domingo, março 24

Por que as baterias de smartphones e laptops explodem?

Não são raros os relatos sobre celulares e notebooks que explodiram ou pegaram fogo espontaneamente. Poderíamos listar uma série de possibilidades que levam a esse tipo de situação, contudo, na maioria dos casos, as grandes culpadas são as baterias que superaquecem — e é sobre elas que vamos falar hoje.
Com tantas baterias explodindo por aí, as fabricantes são obrigadas a dar esclarecimentos. Algumas relatam que tais problemas ocorrem em uma série limitada de peças. Outras empresas, no entanto, comentam que esses componentes cheios de energia podem representar um perigo real.
Por que as baterias de smartphones e laptops explodem? (Fonte da imagem: Reprodução/Search for Soft)
Pensando nos tantos smartphones e laptops que carregamos diariamente conosco, resolvemos pesquisar um pouco mais sobre o assunto para trazer a verdade à tona. É bem possível que você também tenha adquirido um desses produtos, portanto saber exatamente o que está no seu bolso (ou na mochila) pode ser de grande valia.

A evolução para os íons de lítio

Antes de chegarmos ao ponto da explosão, devemos pensar como componentes tão modernos podem sofrer de um mal desses. Hoje, a grande maioria das baterias é do tipo íons de lítio, o que, na teoria, significa que são peças mais leves, energéticas, baratas e que contam com a mais alta tecnologia para oferecer cargas de longa duração.
Em um pequeno espaço com cerca de 25 cm² e espessura inferior a 1 cm, por exemplo, uma bateria com a tecnologia mais avançada pode armazenar energia suficiente para sustentar todo o hardware de um smartphone top de linha funcionando por horas seguidas — às vezes, até mais de um dia.
Por que as baterias de smartphones e laptops explodem? (Fonte da imagem: Reprodução/eBay)
No caso dos laptops, as baterias são um pouco maiores e pesadas, mas o funcionamento é muito parecido. A grande diferença é que os componentes para notebooks precisam fornecer maior quantidade de energia, visto que os PCs portáteis não são tão econômicos.
Em suma, as baterias de íons de lítio podem armazenar mais energia em um mesmo espaço  que as antigas baterias de NiCd, evitam o efeito de “vício” (em que a capacidade de carga é reduzida com o tempo) e são mais leves. O problema é que muitas dessas peças usam óxido de cobalto, um elemento que tende a sofrer com a fuga térmica, explica Joe Lamoreux, vice-presidente da Valence Technology.

Muito calor em um mesmo local

Basicamente, falando dos componentes eletrônicos de forma geral, podemos dizer que a grande maioria não aproveita a energia de forma eficiente, sendo que boa parte dela é transformada em calor.
Como você bem pode notar em seus dispositivos, a maioria esquenta quando fica muito tempo em funcionamento. Normalmente, esse aumento de temperatura é progressivo até um determinado patamar, mas, depois de um tempo, o calor excessivo é dissipado ou expelido do aparelho (com o uso de ventoinhas).
As baterias também são componentes eletrônicos, portanto seu funcionamento não é tão diferente no que diz respeito ao aproveitamento da energia elétrica. Em algumas situações, quando o óxido de cobalto é aquecido até uma determinada temperatura, ele entra em ciclo infinito de aquecimento.
Em um primeiro momento, a bateria libera determinada quantia de calor (resultado do funcionamento habitual), mas ele não é dissipado e as peças têm sua temperatura elevada. Depois, a bateria libera mais calor e novamente os componentes são aquecidos. Esse processo, conhecido como fuga térmica, continua até que a bateria exploda ou entre em chamas.

O problema não é só a bateria

Conforme comentamos, outros dispositivos eletrônicos e pequenos componentes também esquentam muito. Nos smartphones, por exemplo, quando um jogo está em execução, a GPU e a CPU são usadas severamente, o que ocasiona um aumento significativo de temperatura. A produção de calor e a deficiência na dissipação podem deixar a bateria mais quente — e assim também pode ocorrer uma explosão.
Por que as baterias de smartphones e laptops explodem? (Fonte da imagem: Reprodução/HWBot)
As baterias também podem sofrer quando são expostas a calor excessivo de uma fonte externa. Digamos que você colocou o notebook no porta-malas do carro e o deixou lá dentro em um dia muito quente. A temperatura ambiente pode estar a 30 ºC, mas, no porta-malas, ela chega facilmente a 60 ºC — justamente o valor para começar uma fuga térmica.
Apesar de algumas baterias de íons de lítio apresentarem problemas, nem todas trazem esse defeito — aliás, uma minoria sofre desse mal. Com o tempo, elas vão sofrer desgastes, mas isso não significa que vão explodir. Aliás, falando sobre a vida útil das baterias, é importante notar que elas devem ser substituídas a cada dois ou três anos, recomendação de Atakan Ozbek, diretor de pesquisa em energia na Allied Business Intelligence.

Cuidados especiais com as baterias

As baterias estão cada vez mais evoluídas, porém isso não quer dizer que você pode explorá-las sem quaisquer cuidados. Ainda que seja possível aproveitar 100% do potencial deles, tal medida nem sempre é recomendada. As baterias de íons de lítio sofrem muito quando a voltagem está muito baixa ou quando há pouca carga disponível.
Uma boa recomendação é não deixar o nível de carga cair muito abaixo de 50%. Vale salientar que as atuais baterias não têm o problema de efeito memória, mas elas são desgastadas com facilidade.
(Fonte da imagem: iStock)
Por que as baterias de smartphones e laptops explodem?
Algumas fabricantes, como a Samsung, apostam na utilização parcial da bateria, ou seja, em vez de carregar a bateria do notebook até 100%, há uma limitação para que a carga não exceda 80%.
Enfim, não precisa ficar com medo do seu smartphone ou laptop, mas é bom tomar as devidas precauções para evitar acidentes. Caso você note que a temperatura está muito elevada, vale ficar de olho para que a bateria ou outro componente não venham a causar problemas graves para os componentes eletrônicos e até mesmo para você.

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar

Virar adulto não significa, necessariamente, parar de gostar de brinquedos. Apesar das grandes responsabilidades que passamos a ter no dia a dia (estudar, trabalhar, pagar as contas etc.), é exatamente na maioridade que muitos podem adquirir objetos incríveis, que deixariam qualquer “criança interior” feliz.
Hoje, uma simples busca na internet apresenta milhares de brinquedos high-tech disponíveis no mercado. Para que você possa conhecer melhor alguns desses produtos, o Tecmundo fez uma seleção para todos os gostos e bolsos — afinal, assim como na infância, não custa nada sonhar, não?

1 – Arma a laser com visor e modos de jogo

Alguns brinquedos são, praticamente, “eternos”: não importa a geração, grande parte das crianças (especialmente os meninos) adora brincar com pistolas de plástico — se tornando policiais, cowboys ou tudo mais que a imaginação permitir. Agora, idealize poder juntar uma arma de brinquedo com tecnologias que vão fazer você sair “atirando” por ai com seus amigos, revivendo uma infância feliz?
7 brinquedos tecnológicos de arrepiar 
(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
Este é o principal objetivo do Hasbro Lazer Tag — uma arma de 40 dólares na qual você pode encaixar seu iPod ou iPhone e obter detalhes da brincadeira pela tela do dispositivo. O aplicativo para iOS já está disponível no iTunes e permite escolher entre dois modos de jogo: single-player ou multiplayer.
Ao decidir por utilizar a pistola no modo single-player, você deverá explodir naves e alienígenas que ficam “voando” pela tela do aparelho que está conectado à Hasbro Lazer Tag — jogar neste modo permite atualizar armas e ataques especiais, além de melhorar seus escudos e sua saúde.

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar 
(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
No modo multiplayer, o app tem a capacidade para até 24 pessoas em times ou no melhor estilo “todos contra todos”. Durante as partidas, ao olhar para a tela do seu iPhone, é possível ver as explosões de laser que atingem seus adversários, além da própria arma lhe avisar quando você está na mira de um oponente, dizendo “Danger!”.

2 – Sabres de luz

É fato: praticamente qualquer fã da saga de George Lucas já desejou ter um sabre de luz em suas mãos, com todos os sons de batalha das “espadas a laser” que se tem direito. Felizmente, alguns brinquedos já foram desenvolvidos para que você descubra o jedi (ou o lado negro da força) que existe em você — e os sabres da linha Star Wars Force FX Lightsabers fazem parte dessa lista.
7 brinquedos tecnológicos de arrepiar (Fonte da imagem: Reprodução/Think Geek)
Estas “espadas de luz” high-tech vêm com lâminas que acendem de baixo para cima e desaparecem de cima para baixo — como acontece com os lasers dos filmes. Disponíveis em diferentes cores e bases e custando cerca de 100 dólares cada, os sabres da Star Wars Force FX Lightsaber possuem efeitos sonoros autênticos, retirados diretamente dos longas-metragens.
E, para manter uma proximidade com o que vemos na saga galáctica, sempre haverá uma reprodução sonora quando houver uma colisão entre dois sabres — deixando a “luta” ainda mais empolgante.

3 - Hovercraft voador

Muitos poderão se lembrar do que é um hovercraft devido a uma cena marcante em “007: Um novo dia para morrer” (“007: Die Another Day”) — no início do filme, James Bond está na Coreia do Norte e se envolve em uma grande perseguição, na qual ele dirige um veículo de colchão de ar (nesse caso, um hovercraft) sobre um campo minado.
7 brinquedos tecnológicos de arrepiar (Fonte da imagem: Reprodução/Fox News)
Esta cena mostra algumas das capacidades do hovercraft — que pode se locomover em diversos tipos de solo e na água. Agora, imagine poder ter o seu próprio veículo inflável que, além de tudo, ainda pode voar? O preço para adquirir o Flying Hovercraft (e deixar até o James Bond no chinelo) é de “apenas” 190 mil dólares.

4 – Mesa para jogos high-tech

Para que ter uma mesa de centro comum, se você pode ter uma mesa com design moderno e que também é um dispositivo para jogos arcade? Esta é a proposta das Surface Tension Arcade Tables — uma linha de mesas que deixa qualquer sala de estar mais interessante

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar (Fonte da imagem: Reprodução/Surface Tension)
Com preços que variam de dois a cinco mil libras, essas mobílias high-tech ainda permitem acessar a internet, ouvir música e ver vídeos em alta qualidade. Além disso, os modelos podem vir com controles fiéis aos encontrados em fliperamas — que lhe permitem jogar grandes clássicos, como Pac-Man, sentado no sofá e enquanto bebe alguma coisa. Nada mal, não?

5 – Fliperama portátil

Outro meio de ter o melhor do estilo dos fliperamas perto de você está no iCade Jr., uma minicabine para encaixar seu iPhone ou iPod.

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar 
 (Fonte da imagem: Reprodução/Ionaudio)

O gabinete se conecta ao dispositivo por Bluetooth e oferece quatro botões frontais, quatro botões na parte traseira e um joystick estilo arcade para que você possa jogar 100 clássicos do Atari. Ainda sem preço anunciado, o iCade Jr. também possui compatibilidade com games baixados diretamente pelo iTunes, deixando a diversão a seu critério.

6 – Veículo subaquático

Explorar o fundo do oceano pode ser algo bem divertido, especialmente se você pode desembolsar quatro mil dólares em um HydroView — um veículo subaquático que captura vídeos em 1080p e que pode ser controlado via iPad.
7 brinquedos tecnológicos de arrepiar 
(Fonte da imagem: Reprodução/Fox News)
Este "brinquedo" ainda possui luzes de LED, dispositivos de captura de dados sobre as condições da água e capacidade de atingir velocidades de até cinco nós para frente e um nó no sentido inverso — tudo para que você se torne um verdadeiro explorador dos mares.

7 – Kit para diretor de cinema

Quando lhe perguntaram na infância o que você gostaria ser quando crescer, “diretor de cinema” estava entre as alternativas? Se sim, o kit Movie Maker poderá fazer com que seu sonho de criança quase seja concretizado — pois, mesmo com os equipamentos adequados, o próximo passo ainda seria atingir grande notoriedade em Hollywood.

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar  

                                               (Fonte da imagem: Reprodução/Fox News)
Este pacote de aparatos tecnológicos apresenta ferramentas para várias situações, como câmeras de alta definição em diferentes tamanhos, baterias, walkie-talkies, tripé e até um computador. O kit não possui um preço único, pois varia de acordo com as peças oferecidas — mas é uma boa opção caso você realmente queira seguir o seu lado Steven Spielberg.

Cientistas criam "bateria perfeita" que pode se recarregar sozinha

Cientistas criam  
 (Fonte da imagem: Reprodução/Extremetech)
Pesquisas feitas em conjunto entre a Universidade de Gdansk, na Polônia, e a Universidade de Leuven, na Bélgica, mostram que as baterias para os gadgets do futuro poderiam ser otimizadas com a aplicação de conceitos da física quântica. O projeto liderado por Robert Alicki e Mark Fannes traz possibilidades que podem mudar completamente a forma como consumimos a tecnologia, principalmente em aparelhos portáteis.
Tudo parte do conjunto de teorias que trazem o comportamento de partículas subatômicas, sua forma de interação e reação. Para compreender o processo, é preciso retomar alguns dos princípios da física quântica. Sabemos que podemos determinar o estado quântico de átomos a partir da movimentação dos elétrons, sendo que cada tipo de movimento pode determinar um valor de bit quântico, o chamado qubit.
Estes estados trazem quantidades pequenas de energia, mas que podem ser usadas para alimentar equipamentos eletrônicos dos mais diversos tipos — e é dentro disso que o projeto de bateria quântica surge. Para Alicki e Fannes, a mecânica quântica se aproveitaria do realinhamento das partículas no interior da bateria para que o gadget mantivesse uma carga constante, transformando os aparelhos em “autorrecarregáveis”.
Além disso, os cientistas ainda encontraram outra possibilidade usando o entrelaçamento quântico para criar redes de baterias que seriam capazes de fornecer quantidades grandes de energia sem a perda de energia em carga ou descarga. Com isso, seria criado o que eles chamam de “bateria perfeita”. No entanto, mesmo com o avanço das pesquisas, ainda não é possível determinar o tempo para que isso seja transformado em um produto capaz de ser comercializado.

Quer saber como seria a manifestação física do Wi-Fi?

Quer saber como seria a manifestação física do Wi-Fi? (Fonte da imagem: CoDesign)
Como você já deve ter noção, ondas de rádio, como as de conexões Wi-Fi, são invisíveis e estão presentes ao nosso redor. Mesmo assim, existem aqueles que gostariam de saber como elas se manifestam ou, pelo menos, como pareceriam caso fossem visíveis a olho nu. Pensando nisso, um artista criou uma escultura que mostra exatamente isso.
O artista e arquiteto Peter Jellitsch criou uma escultura baseada nas ondas de Wi-Fi que passavam por seu apartamento na cidade de Nova York. Utilizando um medidor de ondas de rádio, Jellitsch conseguiu identificar padrões e mudanças de intensidade que eram traduzidas em medidas físicas, que possibilitaram a criação da obra.
O resultado, que você pode ver na imagem no começo do texto, é a representação de todas as ondas de Wi-Fi que Jellitsch identificou em um período de 45 dias. Estranho, mas não deixa de ser interessante, principalmente quando levamos em consideração a declaração do artista à revista BITE:
“Para mim, arquitetos não precisam mais pensar em medidas como metros, quilômetros ou decibéis. Kilowatts, hertz e terabytes são as dimensões que estão emergindo ao nosso redor.”
E aí, o que você achou da obra?

Li-Fi: a tecnologia que pode substituir o Wi-Fi

Li-Fi: a tecnologia que pode substituir o Wi-FiUm exemplo de lâmpadas de LED convencionais. (Fonte da imagem: Reprodução/MercadoLivre)
Você já pensou que a luz pode substituir o Wi-Fi? Se a resposta for “não”, saiba que essa ideia não é nova e que muitos pesquisadores estão apostando os seus esforços nela — empenho que pode resultar em uma tecnologia revolucionária.
A maior dificuldade até o momento é o fato que os dados são transmitidos através de “piscadas”, de modo que uma lâmpada acesa represente o padrão “1” e uma apagada o “0”. No entanto, a iluminação convencional de casas e escritórios é muito lenta para ser utilizada dessa maneira.
Por conta disso, os pesquisadores são obrigados a usar LEDs de um milímetro, que são muito caros e ocupam um espaço relativamente grande. Dessa maneira, a transmissão de dados por luz acaba sendo muito difícil de ser usada.

Um avanço que promete

Li-Fi: a tecnologia que pode substituir o Wi-FiOs microLEDs. (Fonte da imagem: Reprodução/Inovação Tecnológica)
Apesar desse grande obstáculo, a equipe de estudiosos liderada pelo professor Martin Dawson conseguiu avanços muito significativos. Eles estão usando LEDs que são mil vezes menores do que os de um milímetro, o que muda muita coisa.
Você pode achar que isso só deixa o trabalho mais difícil, mas essas lâmpadas podem piscar em uma frequência mil vezes maior do que os outros LEDs e ocupar um espaço mil vezes menor — ou seja, a eficiência é bem maior.
Para que você tenha uma ideia melhor, um “chip” de luz feito com esses microLEDs pode ser um milhão de vezes mais potente do que um chip feito com lâmpadas de LED de um milímetro — tudo isso é devido ao tamanho e a velocidade do novo produto.

E assim surgiu o Li-Fi

A conquista da equipe do professor Dawson começou a possibilitar a existência de uma tecnologia chamada Li-Fi — a primeira sílaba é proveniente da palavra “Light” —, que pode substituir o Wi-Fi em um futuro próximo.
Além disso, a utilização do microLED impede que os olhos humanos se incomodem com as piscadelas, já que eles não podem captar a velocidade com que elas acontecessem. Agora, só nos resta esperar para saber quando essa novidade vai começar a chegar ao mercado.

Jogar video games durante uma hora por dia aumenta a atividade cognitiva

Jogar video games durante uma hora por dia aumenta a atividade cognitiva
De acordo com o estudo de Adam Chie-Ming Oei e Michael Donald Patterson (vinculados à Nanyang Technological University, em Singapura), publicado na revista PLOS ONE de 13 de março, jogar video games durante uma hora todos os dias pode melhorar o desempenho subsequente de tarefas cognitivas que usem processos mentais semelhantes àqueles envolvidos no jogo – é como se você conseguisse empilhar caixas mais facilmente depois de jogar Tetris.
Usando participantes “não jogadores”, o estudo fez com que eles jogassem cinco games diferentes em seus smartphones em cinco dias da semana, por uma hora, durante um mês (a cada dia, uma participante jogava um título diferente). Os estilos de games usados foram um de formar conjuntos de três peças iguais, um simulador de vida virtual, um game de ação e um no qual era necessário encontrar objetos escondidos em um cenário bagunçado.
Jogar video games durante uma hora por dia aumenta a atividade cognitiva
Ao final do mês de “treinamento”, os pesquisadores descobriram o seguinte: games de ação melhoraram a capacidade de assimilar as informações de múltiplos objetos na tela em pouco tempo (quantidade de munição, onde estão os inimigos, o objetivo da fase etc.), enquanto os jogos de encontrar coisas escondidas, combinar três peças e de memória espacial aumentaram seu desempenho em tarefas envolvendo busca visual.
Embora outros estudos já tenham comprovado o aumento da atividade cognitiva por meio de jogos de ação, os autores citados afirmam que este é o primeiro a comparar diferentes gêneros na mesma pesquisa e mostrar que diferentes habilidades podem ser melhoradas ao jogar video games. Porém, eles ressaltam que a melhora não é permanente, funcionando como um músculo: você se mantém bom nas tarefas treinadas apenas enquanto continuar praticando.
Via BJ

Minuum espreme um teclado QWERTY virtual em uma única linha



Uma das maiores preocupações de fabricantes de smartphones e tablets, os teclados virtuais passaram por diversas transformações nos últimos anos. Reflexo disso é a criação do Minuum, solução que espreme todas as letras de um dispositivo em QWERTY em uma única linha para tornar mais fácil a digitação de textos completos.
O software pode ser movido e redimensionado livremente pelos usuários, usando algoritmos para prever o que está sendo escrito. Segundo os responsáveis pela novidade, ele age de maneira inteligente na detecção dos toques que você faz na tela, mesmo que eles errem em alguns milímetros o alvo pretendido.
Minuum espreme um teclado QWERTY virtual em uma única linha (Fonte da imagem: Reprodução/Indiegogo)
O Minuum também se adapta facilmente a sensores de rotação e a jogos eletrônicos, o que amplia os usos que é possível fazer com ele. Para que a tecnologia se torne realidade, seus desenvolvedores iniciaram uma campanha no site Indiegogo através da qual eles esperam obter o financiamento necessário para finalizá-lo.

Quer ganhar 100 mil dólares? Basta inventar uma camisinha high-tech!

Quer ganhar 100 mil dólares? Basta inventar uma camisinha high-tech!Já pensou em um preservativo feito de grafeno? (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
A camisinha pode ser considerada como uma das mais importantes invenções da humanidade. De maneira relativamente simples, o preservativo é capaz de impedir a contaminação de diversas doenças venéreas, além de garantir também que muitos bebês “não planejados” cheguem ao mundo.
Entretanto, sempre se pode melhorar. E esse parece ser o pensamento de Bill Gates, pois ele pagará nada menos do que a pequena bagatela de 100 mil dólares para quem conseguir apresentar um projeto de uma “camisinha da próxima geração”.
O prêmio é oferecido pelo Grand Challenges in Global Health Program, do Instituto Bill e Melinda Gates. A ideia é acelerar o aumento no uso da proteção, tudo para evitar cada vez mais as gestações indesejadas e, quem sabe, reduzir drasticamente o contágio de vírus como a AIDS.

Mãos à obra!

Segundo a descrição do “concurso” dentro do site, qualquer pessoa pode participar, seja você um empreendedor, inventor nas horas vagas, estudante ou mesmo um grande cientista. A sua meta é simples: conseguir criar um conceito que facilite a utilização do preservativo em homens e/ou mulheres, lembrando sempre de tentar vencer preconceitos e barreiras culturais.
Quer ganhar 100 mil dólares? Basta inventar uma camisinha high-tech! 
Lutando por um mundo melhor (Fonte da imagem: Reprodução/Bill and Melinda Gates Institute)

O texto do site dá algumas dicas de outros elementos nos quais o participante deve prestar atenção. Uma das razões de algumas pessoas não utilizarem os preservativos é a embalagem do produto, por isso, algo fácil de ser “superado” é algo muito bem-vindo. Novos materiais que sejam mais sensíveis do que o látex e aumentem a sensação de prazer também precisam ser estudados.
Como o próprio site da Fundação diz, “o pensamento não-ortodoxo é essencial para que se consiga superar os diversos desafios persistentes na saúde global”. Dito isso, a Fundação pede que todos os participantes “pensem fora da caixinha” e tragam novas ideias que possam ser úteis para toda a humanidade. Você tem alguma?

sábado, março 23

Os Simpsons: em que foram inspirados os principais personagens?

(Fonte da imagem: Reprodução/Canal Fox)
Para criar um desenho, o artista não pode apenas pensar em alguns traços que nunca foram utilizados antes. Várias experiências do passado são utilizadas como referência pelos desenhistas, e para a criação de Os Simpsons não foi diferente. Matt Groening, o criador em questão, baseou-se em diversos programas de TV de sua infância, familiares e conhecidos para compor os personagens.
Está ansioso para saber quais são as influências? O site Neotarama preparou um artigo muito divertido sobre o tema e agora você pode conferir os mais importantes aqui na seção Mega Curioso. É importante ressaltar que trouxemos apenas os mais relevantes para o público brasileiro.

Bart Simpson

“Bart” é um anagrama de “brat”, que significa “fedelho”. E a grande inspiração que Matt Groening utilizou para criar o garoto foi Dennis, o Pimentinha. Groening diz que ficava desapontado pelo fato de Dennis na TV não ser tão arteiro quanto nas tirinhas.
Dennis, a inspiração de Bart Simpson (Fonte da imagem: Reprodução/Dennis, the Menace)

Homer Simpson

Você se lembra de Walter Matthau? Ele representou o Sr. Wilson do filme “Dennis, o Pimentinha”, além de participar de outras dezenas de filmes de humor. E foi a sua expressão cômica que levou Matt Groening a criar Homer Simpson.

Marge Simpson

Imagine a mistura de uma mãe norte-americana da década de 1960 e a cabeça do monstro de Frankenstein. Essa foi a inspiração do criador de Os Simpsons na hora de fazer os primeiros traços de Marge Simpson.

Otto, o Motorista de Ônibus

O que Otto Mann e Slash (o ex-guitarrista do Guns n’ Roses) têm em comum? Os dois tocam guitarra, colecionam cobras e possuem cabelos longos e enrolados.
(Fonte da imagem: Reprodução/Neotarama)

Comichão e Coçadinha

Uma homenagem bastante visível ao desenho Tom e Jerry. A grande diferença entre inspiração e inspirado é a dose de violência aplicada.

Barney Gumble

Um dos melhores amigos de Homer Simpson – e maior bêbado de Springfield – foi baseado no personagem Crazy Guggenheim do programa The Jackie Gleason Show, da década de 1960. Ele era alcoólatra e participava das partes mais cômicas do show.
(Fonte da imagem: Reprodução/Neotarama)

Krusty, o Palhaço

Matt Groening já revelou que a inspiração para criar Krusty, o Palhaço veio de um palhaço a que ele  costumava assistir quando era criança. Rusty Nails era, assim como Krusty, uma mistura de “engraçado” com “assustador”.

O que os personagens fazem depois de terminar os games [ilustração]

Os vilões foram derrotados, o mundo está salvo e a tela preta com os créditos subindo é tudo o que restou da sua incrível jornada: essa é a experiência pela qual todos os gamers já passaram um dia após “zerar” um jogo. Agora que você está satisfeito com as boas horas de jogatina, já parou para pensar o que resta para os personagens principais uma vez que eles não têm mais nada para fazer?
O Tecmundo não só passou um bom tempo pensando sobre isso, mas também resolveu materializar essas ideias em forma de ilustrações, todas mostrando o que alguns dos personagens mais icônicos do video game poderiam estar fazendo depois do “The End”. Confiram!

Mario, o eterno encanador

O que os personagens fazem depois de terminar os games [ilustração]Ampliar (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki - Nick Mancini)
Agora que a princesa está a salvo e que o Reino dos Cogumelos está livre da ameaça do Bowser, Mario e a sua habilidade de pular em cima de tudo não são mais tão úteis assim.
O bigodudo passou por maus momentos e até tentou a sorte trabalhando em pizzarias italianas, mas sua falta de experiência em restaurantes não deixou escolhas a não ser voltar a resolver problemas de encanamento.

Sonic Express

O que os personagens fazem depois de terminar os games [ilustração]Ampliar (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki - Nick Mancini)
O ouriço mais rápido do mundo também teve de se virar para encontrar um emprego que fosse adequado às suas habilidades, já que os animaizinhos da floresta não precisam mais da sua ajuda.
Não levou muito tempo para que Sonic percebesse que poderia continuar fazendo o que ele mais gosta e ainda ganhar dinheiro para pagar as contas no fim do mês, entregando correspondências na velocidade de um relâmpago azul.

Nathan Drake: limpando nas alturas

O que os personagens fazem depois de terminar os games [ilustração]Ampliar (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki - Nick Mancini)
Perseguir tesouros perdidos sempre foi o maior hobby do herói de Uncharted, mas chega um momento em que até a maior das diversões começa a se tornar cansativa. Sem ter formação superior e com os pequenos delitos da adolescência sujando sua ficha, Drake decidiu continuar escalando prédios no seu trabalho de meio expediente, só que dessa vez para manter as janelas limpinhas.

Kratos, o Deus da carne

O que os personagens fazem depois de terminar os games [ilustração]Ampliar (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki - Nick Mancini)
Nem mesmo aquele que conseguiu conquistar o título de Deus da Guerra pôde escapar da recessão que estamos enfrentando. Sem mais conflitos para resolver e pessoas de quem se vingar, Kratos foi obrigado a descer do seu trono e conseguir alguns trocados fazendo aquilo que só ele domina: dilacerar carne.

Gears of Building Ltda.

O que os personagens fazem depois de terminar os games [ilustração]Ampliar (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki - Nick Mancini)
Depois de ter sido uma peça-chave na luta contra a invasão locust no planeta Sera, o agora ex-sargento Marcus Fenix decidiu deixar a vida militar e ajudar a civilização humana de outras formas, longe da carnificina da guerra.
Sendo a pessoa simples que é, Marcus viu na construção civil uma boa oportunidade para fazer bom uso da força física que ele adquiriu durante os vários anos de serviço com os COGs. Claro, a sua habilidade com a motosserra também veio bem a calhar.

Piadas de mau gosto na internet: por que elas são tão perigosas?

Piadas de mau gosto na internet: por que elas são tão perigosas?
Janeiro de 2010. O estagiário de contabilidade Paul Chambers, de 27 anos, esperava um voo no aeroporto Robin Hood, na Inglaterra, mas a neve adiou seus planos. Em uma brincadeira, Chambers postou no seu Twitter que explodiria o aeroporto.
Uma semana depois, ele foi preso acusado de terrorismo — após os ataques ao metrô londrino, em 2006, a Inglaterra passou a punir com severidade a “disseminação de publicações terroristas”, dando maiores poderes à polícia. Chambers foi preso, pagou fiança, perdeu o emprego, foi banido do aeroporto por toda a sua vida e condenado a pagar uma multa pelo tweet. Além, claro, de todos os prejuízos financeiros com advogados.
“A carreira dele terminou antes de começar. Seu bom caráter foi corrompido. Por um tweet”, afirmou a namorada de Chambers ao “Daily Mail”, periódico britânico.
Março de 2010. Alex Glikas, diretor comercial de uma empresa de serviço de hospedagem, publicou em seu Twitter mensagens contra o São Paulo Futebol Clube após uma derrota para o rival Corinthians. A empresa era patrocinadora do São Paulo naquela partida e, três dias depois do jogo, anunciou a demissão de Glikas.
Outubro de 2010. Após a eleição de Dilma Rousseff, o Twitter no Brasil foi abastecido com preconceito e estupidez. Diversas manifestações atribuíam a vitória da candidata do PT aos eleitores nordestinos. Em uma dessas manifestações, a paulista estudante de direito Mayara Petruso publicou: “Nordestisto (sic) não é gente, faça um favor a Sp, mate um nordestino afogado”.
O tweet polêmico.Fonte da Imagem: blog Diga não à xenofobia!
Mayara apagou suas contas no Twitter, Facebook e Orkut, mas não adiantou. Perdeu o emprego como estagiária em um escritório de São Paulo e agora deve responder por crime de racismo e incitação pública de prática de crime. As penas previstas podem chegar a cinco anos de reclusão.
Humor e estupidez na internet são separados por uma linha tênue, como esses poucos exemplos citados mostram. Os três casos têm essências diferentes, mas levantam o mesmo assunto: o nosso comportamento na internet. E, principalmente, as consequências às quais nos sujeitamos.
Qual o ponto em que uma piada passa de engraçada a inadequada? E qual é o papel da internet quando se encontra opiniões expressadas com ódio e ignorância, muitas vezes camufladas em piadas?

O alcance

A primeira consideração que se deve fazer é o alcance da internet. Redes sociais são poderosas. Elas se aprimoram cada vez mais para conectar pessoas, consequentemente aprimorando ferramentas de exposição.
Uma piada, opinião, enfim, qualquer expressão contada em um círculo de 5, 10, 20 pessoas tem um alcance que pode ser facilmente delimitado. Na internet, a multiplicação é enorme. O limite praticamente não existe. Uma pessoa basta para repassar o que for para 1, 5, 10, 1000, milhões de outras.
A propagação pela internet é muito grande.
E o público na internet não somente observa, mas forma opinião. Pessoalmente, é mais fácil evidenciar o tom do seu discurso. Na internet, isso exige habilidade, o que dá margem para diferentes interpretações.
Em um grupo, se sussurra; na internet, um megafone é empunhado. E ele é gigantesco.

A eternidade da internet

A internet proporciona o mundo a um clique. Uma fonte imensurável de pesquisa, contatos, comunicação, oportunidades e desenvolvimento. Isso funciona, na prática, como uma faca de dois gumes, dependendo do contexto.
O registro, por um lado, cria uma fonte infindável de recursos para pesquisa. Mas por outro, pode marcar qualquer pessoa para a vida, como ficou claro nos exemplos descritos. Postagens no Twitter foram apagadas, perfis no Orkut e Facebook foram deletados, mas isso não impediu o registro. Sabe-se quem escreveu, quando escreveu e o que escreveu.
O contexto pesa bastante. A política “linha dura” britânica está estabelecida há alguns anos, logo, ele tocou em um assunto delicado, mesmo que através da ironia. Será que em outro país, livre de ameaças terroristas, a repercussão seria a mesma?
Chambers recebeu apoio de muitas pessoas, inclusive uma manifestação para que milhares de pessoas “retwittassem” seu polêmico post. A pena foi de uma multa, mesmo assim, durante meses a sua vida se resumiu a resolver o problema.
RT do tweet de Chambers em sinal de apoio.RT do tweet de Chambers em apoio ao britânico. Fonte da Imagem: TheJournal.ie
E os outros dois casos, no Brasil? Ambos os protagonistas perderam o emprego e um deles deve encarar processo legal. O apoio à estudante paulista é praticamente inexistente. As dificuldades para ela encontrar um novo emprego, por exemplo, serão muito maiores porque, aos olhos do público, ela se expôs excessivamente, porém por motivos errados.
Piadas e opiniões, boas e ruins, são eternizadas na internet e, em casos negativos, tornam-se fantasmas prontos para perseguir alguém.

Consciência

Internet e mundo real não devem ser considerados antagonistas, diferentes em essência. A internet é uma ferramenta para que o mundo real seja melhor compreendido e aproveitado. Conectado ou não, suas ações despertam reações em qualquer ambiente. Em alguns casos mais, em outros menos.
Você deve se calar para não arriscar? De maneira alguma. A liberdade de expressão é um direito, uma conquista. Mas, junto a ela, vem também a consequência. Assim como no mundo real, você deve saber o que pode e o que não pode fazer, e quais as consequências de suas escolhas.
O “Guia de Uso Responsável da Internet” aponta uma ótima maneira para que os usuários meçam o seu padrão de comportamento na internet: “Trate o outro como você gostaria de ser tratado”. Sem dúvida, é uma maneira eficiente de evitar constrangimentos, mal entendidos e até mesmo problemas maiores.

5 coisas que você não deve fazer no Facebook [ilustração]

Assim como a vida real, o Facebook também possui algumas regras de convivência que devem ser respeitadas para que as pessoas possam permanecer em harmonia. Algumas leis clássicas da internet se aplicam nesse caso: não usar Caps Lock, não ofender os outros gratuitamente e várias outras que acabamos levando do convívio físico para a rede social.
E existem algumas práticas que ainda não foram enquadradas como “desrespeito às regras do Facebook”, mas incomodam bastante. Será que você faz algo que esteja incluso nisso? Vamos conferir alguns dos modos de agir que mais atrapalham o bom funcionamento da rede social e que poderiam ser evitados para que a utilização de todos fosse mais tranquila.

Quem quer ler blogs vai aos blogs

Uma das maiores vantagens do Facebook está na facilidade com que é possível compartilhar os nossos interesses. Quem encontra uma música de que gosta bastante pode simplesmente colocá-la na rede social para que todos desfrutem dela também. O mesmo vale para vídeos do YouTube e qualquer outro conteúdo multimídia.
5 coisas que você não deve fazer no Facebook [ilustração] (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Mas há muitas pessoas que passam dos limites e transformam o Facebook em uma verdadeira filial do 9gag. Tudo o que encontram pela frente é compartilhado, fazendo com que os amigos não precisem mais ir a nenhum blog de humor, pois tudo o que existe está disponível ali mesmo, nos feeds de atualizações. Agora imagine se todos decidissem fazer o mesmo.
Qual é a melhor dica nesse caso? Ter bom senso na hora de compartilhar todas as postagens que você achou interessante. Não há nada de errado em mostrar para todo mundo que você achou uma tirinha engraçada, mas será que as pessoas querem ver todas as atualizações de um determinado site? Compartilhe com moderação.

Curta x Compartilhe

“Se você gosta mais do Baixaki, curta. Se prefere o Tecmundo, compartilhe.” Quem é que nunca se deparou com algo parecido com isso na rede social? No começo era divertido, mas de repente essa se tornou uma arma de alguns perfis para arrecadar seguidores de uma maneira bem agressiva. Com isso, o Facebook chega a ficar muito poluído em alguns momentos.
5 coisas que você não deve fazer no Facebook [ilustração] (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
É preciso dizer: “Curtir x Compartilhar” não é o único método de tentar chamar a atenção. Existem outros que são igualmente ruins. Um dos exemplos que mais têm se espalhado são referentes à indução ao “Curtir”. Muitas postagens, principalmente de fotografias, tentam enganar as pessoas que estão visualizando. “Aperte ‘L’ para ter uma surpresa” é uma das mais comuns.
Dizer que algo surpreendente pode acontecer se a pessoa clicar em “Curtir” enquanto aperta alguma tecla qualquer também já não é novidade. Muitos usuários acabam acreditando que existe algo novo para ser descoberto, clicam enquanto pressionam o botão e apenas adicionam um ponto para a postagem original.

Duas pessoas = Um perfil

Facebook! Para 99% das pessoas, esta é uma rede social em que é possível compartilhar interesses e informações relevantes para determinados círculos de amizades. Mas existem alguns usuários que decidem modificar os propósitos do serviço para transformar o perfil pessoal em algo menos individual. Estamos falando da “Unificação de perfis”.
5 coisas que você não deve fazer no Facebook [ilustração] (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
É lógico que o amor é uma coisa muito boa na vida das pessoas, mas a unificação acaba atrapalhando um pouco a comunicação dos amigos. Imagine que você acabou de unir a sua página à da sua namorada e um dos seus melhores amigos precisa contar um segredo que só você pode saber. Ele não mais poderia contar por mensagem e também não conseguiria marcar uma conversa, pois ela também ficaria sabendo.
Vale ressaltar: ninguém aqui é contra o amor e as demonstrações públicas de afeto, mas é preciso saber que a unificação dos perfis pode atrapalhar a comunicação entre os amigos.

Marcar todo mundo

Para que serve o recurso de marcação de fotos? Acertou quem respondeu: “marcar as pessoas que estavam presentes em determinada situação, desde que elas apareçam na imagem”. Mas há muitos internautas que abusam dos direitos de realizar marcações, fazendo isso em situações erradas – quando a pessoa marcada não estava realmente no local da fotografia.
5 coisas que você não deve fazer no Facebook [ilustração] (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Isso é muito comum com banners de festas. Os organizadores postam o flyer no Facebook e então marcam todas as pessoas que conhecem para que elas recebam a notificação e vejam o anúncio. O mesmo incômodo ocorre quando alguém posta uma foto própria e diz que os amigos estavam lá também, apenas para que vejam um novo corte de cabelo ou algo parecido.

“Gente que”

Não existe nada pior do que indiretas nas redes sociais. Há muitos momentos em que abrimos nossa conta no Facebook e nos deparamos com frases que são claramente direcionadas a nós, mas não citam nomes ou situações claras. Quer um exemplo? “Gente que posta foto fazendo bico”, logo após algum amigo ter postado uma foto exatamente desse tipo.
5 coisas que você não deve fazer no Facebook [ilustração] (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
E além do “gente que”, também há várias outras formas de indiretas que dominam as redes sociais. Basta observar os seus feeds de atualizações para ver como é fácil identificar a presença delas no Facebook. Será que você mesmo não fez isso alguma vez?
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É importante dizer que as atitudes citadas aqui não devem ser banidas do Facebook, mas sim utilizadas com moderação. Dessa forma, mesmo que algumas pessoas se sintam incomodadas, não excluirão amigos ou ficarão irritadas com a utilização da rede social. Afinal de contas, todos querem o melhor convívio possível, não é mesmo?
Ilustrações: Aline Sentone

Os fones de ouvido de grafeno mostram-se fantásticos

Os fones de ouvido de grafeno mostram-se fantásticos (Fonte da imagem: Reprodução/ExtremeTech)
Pesquisadores da Universidade da Califórnia criaram o primeiro fone de ouvido de grafeno da história. Mesmo em estado de protótipo e sem nenhuma otimização, a qualidade do som produzido pelo dispositivo é impressionante. Isso é possível graças às propriedades físicas e elétricas do material, que permite frequências com respostas comparáveis — ou melhores — que os melhores fones de ouvido disponíveis no mercado atualmente.
Um alto-falante comum funciona (na maioria das vezes) com a vibração de um diafragma (ou cone) de papel. A movimentação desse objeto faz com que ele movimente o ar e produza o som, que varia dependendo da frequência. A qualidade de um bom alto-falante se dá pela capacidade de produzir qualquer frequência — baixa ou alta — com fidelidade.
O diafragma de grafeno desenvolvido pelos pesquisadores possui apenas 30 nanômetros de espessura. Ele fica preso entre dois eletrodos de silício que permitem a vibração do material para a produção do som. A novidade é que esse material, mesmo sendo incrivelmente leve e fino, é extremamente forte e resistente, permitindo que ele não perca a sua capacidade de reproduzir o som com fidelidade.

Mais fidelidade e menos consumo energético

Outra vantagem proporcionada pelas dimensões desse diafragma é que, como ele é leve e muito resistente, não precisa ser “amortecido” como acontece com os modelos tradicionais. Dessa maneira, ele pode ser muito mais eficiente energeticamente — algo muito importante quando tratamos de sistemas de som para smartphones e tablets.
Mesmo com um modelo de fone de ouvido completamente rústico, os pesquisadores conseguiram resultados de incrível fidelidade, superior aos modelos tradicionais que possuem décadas de desenvolvimento. O próximo passo é justamente otimizar o modelo para criar diafragmas maiores e, quem sabe, construir alto-falantes maiores com o material.

Mãe, o computador está me deixando burro!

Google, você pode me ajudar?
Quantas vezes nos últimos dias, ao ser questionado por alguém ou ficar em dúvida sobre um determinado assunto, você abriu o navegador e pesquisou a resposta no Google? Se você se reconheceu na situação anterior, saiba que faz parte de um grupo predominante de usuários que se acostumaram a procurar todo e qualquer tipo de informação na web, antes mesmo de pensar ou refletir sobre o assunto em questão.
Mas quais as razões que levam os usuários a abrirem mão de pensarem por si próprios para confiar nas respostas prontas e nem sempre precisas disponíveis na web? Será que em tempos de multitarefa não estamos nos tornando mais generalistas e menos eficientes nos trabalhos que fazemos? Afinal, com mais informação estamos evoluindo ou regredindo?

Google: o oráculo

O que eu faço agora?
Para acessar uma determinada página na web você deve digitar a URL do endereço no navegador, certo? No entanto, para muitos usuários, parece mais fácil manter o Google como página inicial e digitar no campo de busca o nome do site desejado e, a partir dos resultados, acessá-lo.
Poupar o trabalho de digitar alguns caracteres, em tese, pode significar a economia de alguns segundos. Mas apenas em tese, já que no final das contas, ao criar um intermediário no processo, o tempo de busca e carregamento da página acabará sendo o mesmo, se não for maior.
O mesmo acontece com o nosso cérebro ao nos condicionarmos a depender de um determinado serviço para buscar por informações. Segundo estudos realizados em universidades norte-americanas, o ser humano busca sempre a adaptação à situação mais comum ou que lhe parece mais agradável.
Lembra-se daquelas pessoas com conhecimento enciclopédico, que sabiam de memória as capitais de todos os países? Elas são cada vez mais raras e hoje, na prática, qualquer um pode saber em questão de segundos essa informação, bastando para isso abrir uma página do navegador.

Mais informação significa mais conhecimento. Será mesmo?

Cérebro humano não consegue ser um eficiente multitarefa
Partindo desse princípio poderíamos chegar à conclusão de que quem tem acesso a mais informação também carrega mais conhecimento, certo? No entanto, nos esquecemos de que apenas ter acesso a um volume incontrolável de informações não quer dizer, necessariamente, ter maior capacidade de raciocínio ou de tomar decisões.
Vamos tomar como exemplo um executivo que trabalhe o dia todo diante de um computador. Além de um PC em sua sala, que pode ter uma ou duas telas, ele provavelmente também tem um notebook. Além disso, carrega consigo um smartphone. Tudo integrado e sincronizado, permitindo que ele acesse informações a partir de qualquer lugar.
Será mesmo que o fato de esse executivo ser multitarefa, respondendo emails, checando as cotações do dólar e ainda falando com sua esposa ao telefone ao mesmo tempo faz dele um profissional mais competente do que aquele que faz uma tarefa por vez, mas com mais foco e concentração? Provavelmente não.
Pesquisadores já comprovaram que, diferente dos sistemas operacionais, os seres humanos não são multitarefa. Mesmo quando você está fazendo duas atividades ao mesmo tempo, seu cérebro está focado predominantemente em uma delas, reduzindo a atenção daquela que julgar menos importante.
É como dirigir e falar ao celular ao mesmo tempo. Enquanto faz isso você pode até ter a sensação de estar ganhando tempo. No entanto, no final das contas, você dispenderá o mesmo tempo ou até mais em função de possíveis correções ou mesmo compensações pelos momentos em que você prestou menos atenção em algo do que deveria.

140 caracteres de paciência. Está bom para você?

Usuários estão se afogando em meio a tanta informação
Como você fez a leitura deste texto até aqui? Se você chegou neste parágrafo lendo todos os outros 11 anteriores, você faz parte de uma minoria que se concentra em um texto que julga interessante e o lê do começo ao fim. Grande parte dos usuários da web analisa apenas o título e os subtítulos, se aprofundando na leitura apenas quando julgam a informação muito relevante.
O fenômeno de “menos leitura e mais informação” pode ser explicado, em parte, pela grande quantidade de informação que chega até nós todos os dias. Se você é usuário do Twitter, por exemplo, e segue pelo menos uma centena de amigos, recebe em média de 80 a 100 links por hora, excetuando-se os posts que são apenas comentários.
É natural que, em meio a tantas opções, pelo menos um deles chame mais a sua atenção e você clique nele e se distraia do trabalho. Some ao Twitter seus emails, mensagens em redes sociais, SMS e chamadas pelo celular e o resultado é um verdadeiro maremoto de informações diante dos seus olhos, tudo isso enquanto você deveria apenas estar lendo um texto ou redigindo um email.
Na década de 60, quando a televisão começava a se popularizar nos Estados Unidos, os usuários mais “viciados” chegavam a passar em média 5 horas por dia diante da tela. Hoje, segundo pesquisas realizadas por lá, é comum encontrar usuários que passam em média 12 horas diante da TV ou do computador.

O pecado capital: preguiça

Você espera que o computador faça tudo por você?
A grande quantidade de informações disponíveis e a certeza de que elas estarão ali sempre que você precisar faz também com que muita gente tenha preguiça até mesmo de procurar por uma resposta. Experimente entrar em uma comunidade qualquer do Orkut ou mesmo dar uma rápida olhada em sua timeline do Twitter.
Certamente lá você vai encontrar alguém fazendo alguma pergunta simples do tipo “onde é que eu encontro isso?” ou “como se escreve uma determinada palavra?". A resposta para essa pergunta, muitas vezes, pode ser facilmente encontrada com uma simples pesquisa na internet - ou com um pouquinho de reflexão para deduzir do que se trata -, mas ainda assim muitos acham mais cômodo perguntar antes mesmo de tentar encontrar a solução.
Fatos como esse são tão frequentes que até um serviço curioso foi criado em função disso. Trata-se do Let me Google that for you – ou, numa tradução direta, “Deixe-me buscar no Google por você”. Basta digitar um termo de busca para que o serviço retorne um link. Ao receber o link o usuário verá uma tela que simula o que ele poderia ter feito – digitado o termo no Google e aguardado pela resposta.

Afinal, a tecnologia está nos deixando menos inteligentes e mais preguiçosos?

Mãe, o computador está me deixando burro!
Não se pode apontar a tecnologia como a única culpada nessa história. Se não fosse por ela, muito do que existe nos dias de hoje ainda seria impossível e provavelmente o seu trabalho demoraria o dobro do tempo. A questão que deve ser analisada é a maneira como nos relacionamos com ela.
De que adianta ter cinco ou seis gadgets conectados em tempo integral à internet se a sua capacidade de concentração permite que você apenas se dedique, satisfatoriamente, a uma tarefa de cada vez? Talvez o seu maior desafio seja lutar contra o comodismo e às facilidades que a internet proporciona, em prol do seu desenvolvimento intelectual.
Que tal da próxima vez que você tiver uma dúvida simples, de como se escreve uma determinada palavra ou como passar de uma determinada fase em jogo você pensar um pouco mais sobre o assunto antes de digitar o termo na caixa de pesquisa de um site de buscas?
Tentativa e erro são características importantes para o aprendizado de qualquer pessoa, mas com a agilidade proporcionada pela web, muitos usuários sequer tem a consciência de que são capazes, por si próprios, de encontrar respostas para muitas dúvidas cotidianas. Será que da próxima vez você vai conseguir resistir à tentação?

A ciência comprova: Crepúsculo e BBB podem deixar você mais burro

A ciência comprova: Crepúsculo e BBB podem deixar você mais burro
Os críticos da televisão e do excesso de reality shows na programação ganharam um forte argumento a seu favor. Uma pesquisa feita por psicólogos da Universidade de Linz, na Áustria, chegou à conclusão de que o conteúdo que consumimos em livros, TV ou internet pode modificar nosso desempenho cognitivo de uma maneira muito mais poderosa do que imaginávamos.
No experimento, os voluntários leram um roteiro sobre um personagem fictício que leva uma vida extremamente fútil: ele arrumava em brigas por causa de esporte, ficava bêbado em bares todas as noites e não conseguia interpretar leituras simples. Já outro grupo de pessoas leu um texto sobre o mesmo personagem, mas todas as ações feitas por ele eram inteligentes e úteis.
Em seguida, todos responderam a um questionário de conhecimentos gerais com perguntas como “Qual a capital da Líbia?” e “Quem pintou o quadro Guernica?”, todas fáceis ou cujas respostas estão em telejornais ou programas culturais. O resultado, de acordo com o BodyOdd, foi surpreendente: quem leu a história do sujeito fútil saiu-se muito pior no quiz do que aqueles que acompanharam a história do personagem inteligente.
Os psicólogos explicam que ler ou ouvir sobre um personagem com um comportamento de sentimentos  negativos, como preguiça, violência, raiva ou até burrice, faz com que o espectador seja influenciado por eles e até reproduza algumas das ações da ficção na vida real. Desse modo, a decisão final é toda sua, já que o resultado depende do livro ou programa de TV escolhido.

9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada por isso

Quem nunca sonhou em ter uma ideia revolucionária, que pudesse render um pouco mais de dinheiro no bolso e fama? Inventores estão sempre pensando além do seu tempo, procurando maneiras de tornar atividades corriqueiras mais práticas e ainda lucrar com isso. Porém, nem sempre a segunda parte do “plano” dá certo.
9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada por isso
Para obter lucro com algum invento, é preciso passar por um burocrático processo de patente, o qual garante exclusividade para a exploração comercial de um produto, marca ou ideia. Toda essa complicação faz com que algumas pessoas não registrem seus inventos e acabem não levando crédito algum por eles.
O Tecmundo decidiu pesquisar algumas ideias que deram certo e que todo mundo conhece, mas que poucos sabem sua real origem. Confira abaixo uma lista com alguns criadores e suas famosas “criaturas”.

Harvey Ross Ball

  • O que: Smiley Face
  • Onde: Estados Unidos
  • Quando: 1963
Conhecido internacionalmente, o Smiley Face foi criado na década de 60 por um ex-combatente da Segunda Guerra Mundial. Harvey Ross Ball serviu a Guarda Nacional por 27 anos e recebeu prêmios de bravura durante a guerra, mas não é por isso que ele ficou famoso. O trabalho mais conhecido de Ball é o famoso Smiley Face, emoticon que traz uma carinha amarela sorrindo, largamente utilizado na internet.
9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada por isso (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Criado para ser utilizado na campanha interna de uma empresa, o produto ganhou o mundo no formato de bottons. Entre 1963 e 1971, cerca de 50 milhões de carinhas felizes foram enviadas aos mais diversos cantos o planeta. O Smiley Face levou cerca de 10 minutos para ser criado e rendeu US$ 45 para Ball, que nunca teve interesse em registrar patente por sua criação.

Alexey Pajitnov

  • O que: Tetris
  • Onde: Rússia
  • Quando: 1984
Menos de um mês. Esse foi o tempo necessário para que Alexey Pajitnov desenvolvesse um dos jogos mais famosos dos últimos tempos, o Tetris. Empregado na Academia de Ciência Russa durante a Guerra Fria, Pajitnov era responsável pelo desenvolvimento de pesquisas na área de inteligência artificial, o que permitia que ele criasse quebra-cabeças e jogos no trabalho.
Pajitnov fez um acordo com seus superiores: eles ajudavam o cientista a publicar o jogo e o dinheiro ia para a empresa. Também fazia parte do acordo que, após 10 anos, o governo enviasse para Alexey um cheque como forma de compensar seu trabalho.
Porém, como o governo entrou em colapso pouco tempo depois, o dinheiro nunca foi enviado. O pesquisador conseguiu os direitos pelo seu jogo, em 2004! Mais de 20 anos, 70 milhões de cópias e vários milhões de dólares após a criação de Tetris.
9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada por isso

George Romero

  • O que: A Noite dos Mortos-Vivos
  • Onde: Estados Unidos
  • Quando: 1968
Apelidado de “Godfather of all Zombies”, George Romero é escritor e diretor do filme "A Noite dos Mortos-Vivos", que é considerado a base para sucessos como "Sexta-feira 13" e "Halloween". O filme é um enorme sucesso e, mesmo depois de 40 anos, ainda é vendido nas lojas do mundo todo. Porém, Romero não ganhou tanto quanto queria com a produção.
Nos anos 60, era preciso adicionar um aviso de direitos autorais nos filmes, declarando em alto e bom som que você era o dono da produção; do contrário, o trabalho se tornava público. Os produtores do longa-metragem se esqueceram de adicionar o copyright nas fitas distribuídas (inclusive em alguns dos remakes). Dessa forma, A Noite dos Mortos-Vivos é, na verdade, um filme de domínio público.

Mikhail Kalashnikov

  • O que: AK-47
  • Onde: antiga União Soviética
  • Quando: 1947
Depois de se ferir durante um confronto da Segunda Guerra Mundial, Mikhail Kalashnikov se viu obrigado a passar algum tempo no hospital. O soldado da então União Soviética aproveitou o tempo em repouso para projetar uma das melhores armas de combate já criadas, a AK-47. Com mais de 100 milhões de rifles circulando por aí, Kalashnikov deveria estar na lista dos homens mais ricos do mundo.
Tudo o que o soldado recebeu foi um bônus de agradecimento pelos serviços prestados. Isso porque o governo comunista não pagava os “inventores” na época em que a arma foi criada, como no caso do jogo Tetris. Cinquenta e dois anos depois, em 1999, a Izhevsk Machine Shop conseguiu patentear a arma. Mikhail deixou de ganhar centenas de bilhões com o seu projeto.
9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada por isso (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)

The Winstons

  • O que: The Amen Break
  • Onde: Estados Unidos
  • Quando: 1969
Retirando da música Amen Brother, do The Winstons, The Amen Break são os cinco segundos do solo de bateria mais famoso que existe. Utilizado como base para a batida de centenas de música de hip-hop e outros estilos, apenas esse pequeno trecho poderia ter enchido o bolso da banda de funk e soul norte-americana.
O problema é que o The Winstons tocava em uma época em que patentear cinco segundos de música era praticamente impossível. Mesmo depois que a batida começou ou fazer sucesso, os integrantes da banda, inclusive o baterista, não se incomodaram em correr atrás dos direitos autorais; nem quando a empresa Zero G conseguiu a patente e tentou arrecadar dinheiro com isso.

Daisuke Inoue

  • O que: Karaokê
  • Onde: Japão
  • Quando: anos 70
A banda na qual Daisuke Inoue tocava permitia que outras pessoas pegassem o microfone e cantassem nas apresentações em bares pela cidade. Tudo para aliviar um pouco o stress depois de um dia de trabalho. Um dia, os integrantes do grupo não puderam comparecer a um show, então Inoue teve a ideia de pegar músicas pré-gravadas e tocá-las para que as pessoas acompanhassem. Surgiu o karaokê.
Porém, o sucesso da ideia foi tão grande que Inoue e sua banda se esqueceram de patentear a invenção genial. Grandes empresas começaram então a fabricar máquinas de karaokê e vendê-las a bares e estabelecimentos voltados ao entretenimento. Como não havia registrado seu invento antes, Inoue não pode reclamar por direitos autorais.
9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada por isso

Douglas Carl Engelbart

  • O que: Mouse
  • Onde: Estados Unidos
  • Quando: anos 60
Engelbart sempre trabalhou com a interação entre o homem e computador, desenvolvendo interfaces e dispositivos que facilitassem o uso de máquinas. Foi nos laboratório de pesquisa de Stanford que Carl e seu colega de trabalho Bill English deram a primeira luz ao mouse, um dos periféricos mais utilizados nos computadores atualmente.
A ideia surgiu porque a dupla acreditava que ter um cursor para clicar sobre os botões tornaria tudo bem mais simples. Engelbart nunca recebeu quaisquer royalties pela invenção do mouse, pois o seu pedido de patente da invenção expirou antes que o periférico começasse a ser utilizado em computadores pessoais.
9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada por isso

Governo norte-americano

  • O que: GPS
  • Onde: Estados Unidos
  • Quando: 1995 (início do lançamento dos satélites em 1979)
Criado para uso militar, o sistema de posicionamento global foi liberado para o uso civil apenas em meados dos anos 90. A partir daí, o número de aplicações e aparelhos que fazem uso do GPS cresceu exponencialmente, pois não é preciso pagar nada para utilizar o sinal transmitido pelos satélites.
Embora se saiba quem deu origem ao projeto, o sistema de GPS não possui nenhuma patente registrada. Dessa maneira, o governo norte-americano não arrecada nada com a liberação do sinal para os civis. Além disso, outros países estão criando seu próprio sistema de posicionamento global sem se preocupar com direitos autorais.
9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada por isso

Dennis Ritchie e CIA

  • O que: Sistema Unix
  • Onde: Estados Unidos
  • Quando: 1965
Em um esforço conjunto, AT&T, General Electric e MIT reuniram Ken Thompson, Dennis Ritchie, Douglas McIlroy e Peter Weiner em um mesmo laboratório a fim de desenvolver um sistema operacional chamado Multics. Depois de ver que o projeto não teria futuro, as empresas cancelaram a parceria, mas a equipe de desenvolvimento não se afastou e desenvolveu o Unix.
9 inventores que mudaram o mundo e não ganharam nada por isso (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Foi uma opção dos envolvidos no projeto distribuir livremente o código-fonte do sistema. Depois do artigo publicado na mensal ACM (Association for Computing Machinery), o interesse pelo SO cresceu, e começaram a surgir diversas distribuições baseados no Unix, algumas para uso comercial (Solaris). Hoje o termo “Unix” é atribuído a uma família de sistemas operacionais.