domingo, março 24

Por que as baterias de smartphones e laptops explodem?

Não são raros os relatos sobre celulares e notebooks que explodiram ou pegaram fogo espontaneamente. Poderíamos listar uma série de possibilidades que levam a esse tipo de situação, contudo, na maioria dos casos, as grandes culpadas são as baterias que superaquecem — e é sobre elas que vamos falar hoje.
Com tantas baterias explodindo por aí, as fabricantes são obrigadas a dar esclarecimentos. Algumas relatam que tais problemas ocorrem em uma série limitada de peças. Outras empresas, no entanto, comentam que esses componentes cheios de energia podem representar um perigo real.
Por que as baterias de smartphones e laptops explodem? (Fonte da imagem: Reprodução/Search for Soft)
Pensando nos tantos smartphones e laptops que carregamos diariamente conosco, resolvemos pesquisar um pouco mais sobre o assunto para trazer a verdade à tona. É bem possível que você também tenha adquirido um desses produtos, portanto saber exatamente o que está no seu bolso (ou na mochila) pode ser de grande valia.

A evolução para os íons de lítio

Antes de chegarmos ao ponto da explosão, devemos pensar como componentes tão modernos podem sofrer de um mal desses. Hoje, a grande maioria das baterias é do tipo íons de lítio, o que, na teoria, significa que são peças mais leves, energéticas, baratas e que contam com a mais alta tecnologia para oferecer cargas de longa duração.
Em um pequeno espaço com cerca de 25 cm² e espessura inferior a 1 cm, por exemplo, uma bateria com a tecnologia mais avançada pode armazenar energia suficiente para sustentar todo o hardware de um smartphone top de linha funcionando por horas seguidas — às vezes, até mais de um dia.
Por que as baterias de smartphones e laptops explodem? (Fonte da imagem: Reprodução/eBay)
No caso dos laptops, as baterias são um pouco maiores e pesadas, mas o funcionamento é muito parecido. A grande diferença é que os componentes para notebooks precisam fornecer maior quantidade de energia, visto que os PCs portáteis não são tão econômicos.
Em suma, as baterias de íons de lítio podem armazenar mais energia em um mesmo espaço  que as antigas baterias de NiCd, evitam o efeito de “vício” (em que a capacidade de carga é reduzida com o tempo) e são mais leves. O problema é que muitas dessas peças usam óxido de cobalto, um elemento que tende a sofrer com a fuga térmica, explica Joe Lamoreux, vice-presidente da Valence Technology.

Muito calor em um mesmo local

Basicamente, falando dos componentes eletrônicos de forma geral, podemos dizer que a grande maioria não aproveita a energia de forma eficiente, sendo que boa parte dela é transformada em calor.
Como você bem pode notar em seus dispositivos, a maioria esquenta quando fica muito tempo em funcionamento. Normalmente, esse aumento de temperatura é progressivo até um determinado patamar, mas, depois de um tempo, o calor excessivo é dissipado ou expelido do aparelho (com o uso de ventoinhas).
As baterias também são componentes eletrônicos, portanto seu funcionamento não é tão diferente no que diz respeito ao aproveitamento da energia elétrica. Em algumas situações, quando o óxido de cobalto é aquecido até uma determinada temperatura, ele entra em ciclo infinito de aquecimento.
Em um primeiro momento, a bateria libera determinada quantia de calor (resultado do funcionamento habitual), mas ele não é dissipado e as peças têm sua temperatura elevada. Depois, a bateria libera mais calor e novamente os componentes são aquecidos. Esse processo, conhecido como fuga térmica, continua até que a bateria exploda ou entre em chamas.

O problema não é só a bateria

Conforme comentamos, outros dispositivos eletrônicos e pequenos componentes também esquentam muito. Nos smartphones, por exemplo, quando um jogo está em execução, a GPU e a CPU são usadas severamente, o que ocasiona um aumento significativo de temperatura. A produção de calor e a deficiência na dissipação podem deixar a bateria mais quente — e assim também pode ocorrer uma explosão.
Por que as baterias de smartphones e laptops explodem? (Fonte da imagem: Reprodução/HWBot)
As baterias também podem sofrer quando são expostas a calor excessivo de uma fonte externa. Digamos que você colocou o notebook no porta-malas do carro e o deixou lá dentro em um dia muito quente. A temperatura ambiente pode estar a 30 ºC, mas, no porta-malas, ela chega facilmente a 60 ºC — justamente o valor para começar uma fuga térmica.
Apesar de algumas baterias de íons de lítio apresentarem problemas, nem todas trazem esse defeito — aliás, uma minoria sofre desse mal. Com o tempo, elas vão sofrer desgastes, mas isso não significa que vão explodir. Aliás, falando sobre a vida útil das baterias, é importante notar que elas devem ser substituídas a cada dois ou três anos, recomendação de Atakan Ozbek, diretor de pesquisa em energia na Allied Business Intelligence.

Cuidados especiais com as baterias

As baterias estão cada vez mais evoluídas, porém isso não quer dizer que você pode explorá-las sem quaisquer cuidados. Ainda que seja possível aproveitar 100% do potencial deles, tal medida nem sempre é recomendada. As baterias de íons de lítio sofrem muito quando a voltagem está muito baixa ou quando há pouca carga disponível.
Uma boa recomendação é não deixar o nível de carga cair muito abaixo de 50%. Vale salientar que as atuais baterias não têm o problema de efeito memória, mas elas são desgastadas com facilidade.
(Fonte da imagem: iStock)
Por que as baterias de smartphones e laptops explodem?
Algumas fabricantes, como a Samsung, apostam na utilização parcial da bateria, ou seja, em vez de carregar a bateria do notebook até 100%, há uma limitação para que a carga não exceda 80%.
Enfim, não precisa ficar com medo do seu smartphone ou laptop, mas é bom tomar as devidas precauções para evitar acidentes. Caso você note que a temperatura está muito elevada, vale ficar de olho para que a bateria ou outro componente não venham a causar problemas graves para os componentes eletrônicos e até mesmo para você.

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar

Virar adulto não significa, necessariamente, parar de gostar de brinquedos. Apesar das grandes responsabilidades que passamos a ter no dia a dia (estudar, trabalhar, pagar as contas etc.), é exatamente na maioridade que muitos podem adquirir objetos incríveis, que deixariam qualquer “criança interior” feliz.
Hoje, uma simples busca na internet apresenta milhares de brinquedos high-tech disponíveis no mercado. Para que você possa conhecer melhor alguns desses produtos, o Tecmundo fez uma seleção para todos os gostos e bolsos — afinal, assim como na infância, não custa nada sonhar, não?

1 – Arma a laser com visor e modos de jogo

Alguns brinquedos são, praticamente, “eternos”: não importa a geração, grande parte das crianças (especialmente os meninos) adora brincar com pistolas de plástico — se tornando policiais, cowboys ou tudo mais que a imaginação permitir. Agora, idealize poder juntar uma arma de brinquedo com tecnologias que vão fazer você sair “atirando” por ai com seus amigos, revivendo uma infância feliz?
7 brinquedos tecnológicos de arrepiar 
(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
Este é o principal objetivo do Hasbro Lazer Tag — uma arma de 40 dólares na qual você pode encaixar seu iPod ou iPhone e obter detalhes da brincadeira pela tela do dispositivo. O aplicativo para iOS já está disponível no iTunes e permite escolher entre dois modos de jogo: single-player ou multiplayer.
Ao decidir por utilizar a pistola no modo single-player, você deverá explodir naves e alienígenas que ficam “voando” pela tela do aparelho que está conectado à Hasbro Lazer Tag — jogar neste modo permite atualizar armas e ataques especiais, além de melhorar seus escudos e sua saúde.

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar 
(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
No modo multiplayer, o app tem a capacidade para até 24 pessoas em times ou no melhor estilo “todos contra todos”. Durante as partidas, ao olhar para a tela do seu iPhone, é possível ver as explosões de laser que atingem seus adversários, além da própria arma lhe avisar quando você está na mira de um oponente, dizendo “Danger!”.

2 – Sabres de luz

É fato: praticamente qualquer fã da saga de George Lucas já desejou ter um sabre de luz em suas mãos, com todos os sons de batalha das “espadas a laser” que se tem direito. Felizmente, alguns brinquedos já foram desenvolvidos para que você descubra o jedi (ou o lado negro da força) que existe em você — e os sabres da linha Star Wars Force FX Lightsabers fazem parte dessa lista.
7 brinquedos tecnológicos de arrepiar (Fonte da imagem: Reprodução/Think Geek)
Estas “espadas de luz” high-tech vêm com lâminas que acendem de baixo para cima e desaparecem de cima para baixo — como acontece com os lasers dos filmes. Disponíveis em diferentes cores e bases e custando cerca de 100 dólares cada, os sabres da Star Wars Force FX Lightsaber possuem efeitos sonoros autênticos, retirados diretamente dos longas-metragens.
E, para manter uma proximidade com o que vemos na saga galáctica, sempre haverá uma reprodução sonora quando houver uma colisão entre dois sabres — deixando a “luta” ainda mais empolgante.

3 - Hovercraft voador

Muitos poderão se lembrar do que é um hovercraft devido a uma cena marcante em “007: Um novo dia para morrer” (“007: Die Another Day”) — no início do filme, James Bond está na Coreia do Norte e se envolve em uma grande perseguição, na qual ele dirige um veículo de colchão de ar (nesse caso, um hovercraft) sobre um campo minado.
7 brinquedos tecnológicos de arrepiar (Fonte da imagem: Reprodução/Fox News)
Esta cena mostra algumas das capacidades do hovercraft — que pode se locomover em diversos tipos de solo e na água. Agora, imagine poder ter o seu próprio veículo inflável que, além de tudo, ainda pode voar? O preço para adquirir o Flying Hovercraft (e deixar até o James Bond no chinelo) é de “apenas” 190 mil dólares.

4 – Mesa para jogos high-tech

Para que ter uma mesa de centro comum, se você pode ter uma mesa com design moderno e que também é um dispositivo para jogos arcade? Esta é a proposta das Surface Tension Arcade Tables — uma linha de mesas que deixa qualquer sala de estar mais interessante

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar (Fonte da imagem: Reprodução/Surface Tension)
Com preços que variam de dois a cinco mil libras, essas mobílias high-tech ainda permitem acessar a internet, ouvir música e ver vídeos em alta qualidade. Além disso, os modelos podem vir com controles fiéis aos encontrados em fliperamas — que lhe permitem jogar grandes clássicos, como Pac-Man, sentado no sofá e enquanto bebe alguma coisa. Nada mal, não?

5 – Fliperama portátil

Outro meio de ter o melhor do estilo dos fliperamas perto de você está no iCade Jr., uma minicabine para encaixar seu iPhone ou iPod.

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar 
 (Fonte da imagem: Reprodução/Ionaudio)

O gabinete se conecta ao dispositivo por Bluetooth e oferece quatro botões frontais, quatro botões na parte traseira e um joystick estilo arcade para que você possa jogar 100 clássicos do Atari. Ainda sem preço anunciado, o iCade Jr. também possui compatibilidade com games baixados diretamente pelo iTunes, deixando a diversão a seu critério.

6 – Veículo subaquático

Explorar o fundo do oceano pode ser algo bem divertido, especialmente se você pode desembolsar quatro mil dólares em um HydroView — um veículo subaquático que captura vídeos em 1080p e que pode ser controlado via iPad.
7 brinquedos tecnológicos de arrepiar 
(Fonte da imagem: Reprodução/Fox News)
Este "brinquedo" ainda possui luzes de LED, dispositivos de captura de dados sobre as condições da água e capacidade de atingir velocidades de até cinco nós para frente e um nó no sentido inverso — tudo para que você se torne um verdadeiro explorador dos mares.

7 – Kit para diretor de cinema

Quando lhe perguntaram na infância o que você gostaria ser quando crescer, “diretor de cinema” estava entre as alternativas? Se sim, o kit Movie Maker poderá fazer com que seu sonho de criança quase seja concretizado — pois, mesmo com os equipamentos adequados, o próximo passo ainda seria atingir grande notoriedade em Hollywood.

7 brinquedos tecnológicos de arrepiar  

                                               (Fonte da imagem: Reprodução/Fox News)
Este pacote de aparatos tecnológicos apresenta ferramentas para várias situações, como câmeras de alta definição em diferentes tamanhos, baterias, walkie-talkies, tripé e até um computador. O kit não possui um preço único, pois varia de acordo com as peças oferecidas — mas é uma boa opção caso você realmente queira seguir o seu lado Steven Spielberg.

Cientistas criam "bateria perfeita" que pode se recarregar sozinha

Cientistas criam  
 (Fonte da imagem: Reprodução/Extremetech)
Pesquisas feitas em conjunto entre a Universidade de Gdansk, na Polônia, e a Universidade de Leuven, na Bélgica, mostram que as baterias para os gadgets do futuro poderiam ser otimizadas com a aplicação de conceitos da física quântica. O projeto liderado por Robert Alicki e Mark Fannes traz possibilidades que podem mudar completamente a forma como consumimos a tecnologia, principalmente em aparelhos portáteis.
Tudo parte do conjunto de teorias que trazem o comportamento de partículas subatômicas, sua forma de interação e reação. Para compreender o processo, é preciso retomar alguns dos princípios da física quântica. Sabemos que podemos determinar o estado quântico de átomos a partir da movimentação dos elétrons, sendo que cada tipo de movimento pode determinar um valor de bit quântico, o chamado qubit.
Estes estados trazem quantidades pequenas de energia, mas que podem ser usadas para alimentar equipamentos eletrônicos dos mais diversos tipos — e é dentro disso que o projeto de bateria quântica surge. Para Alicki e Fannes, a mecânica quântica se aproveitaria do realinhamento das partículas no interior da bateria para que o gadget mantivesse uma carga constante, transformando os aparelhos em “autorrecarregáveis”.
Além disso, os cientistas ainda encontraram outra possibilidade usando o entrelaçamento quântico para criar redes de baterias que seriam capazes de fornecer quantidades grandes de energia sem a perda de energia em carga ou descarga. Com isso, seria criado o que eles chamam de “bateria perfeita”. No entanto, mesmo com o avanço das pesquisas, ainda não é possível determinar o tempo para que isso seja transformado em um produto capaz de ser comercializado.

Quer saber como seria a manifestação física do Wi-Fi?

Quer saber como seria a manifestação física do Wi-Fi? (Fonte da imagem: CoDesign)
Como você já deve ter noção, ondas de rádio, como as de conexões Wi-Fi, são invisíveis e estão presentes ao nosso redor. Mesmo assim, existem aqueles que gostariam de saber como elas se manifestam ou, pelo menos, como pareceriam caso fossem visíveis a olho nu. Pensando nisso, um artista criou uma escultura que mostra exatamente isso.
O artista e arquiteto Peter Jellitsch criou uma escultura baseada nas ondas de Wi-Fi que passavam por seu apartamento na cidade de Nova York. Utilizando um medidor de ondas de rádio, Jellitsch conseguiu identificar padrões e mudanças de intensidade que eram traduzidas em medidas físicas, que possibilitaram a criação da obra.
O resultado, que você pode ver na imagem no começo do texto, é a representação de todas as ondas de Wi-Fi que Jellitsch identificou em um período de 45 dias. Estranho, mas não deixa de ser interessante, principalmente quando levamos em consideração a declaração do artista à revista BITE:
“Para mim, arquitetos não precisam mais pensar em medidas como metros, quilômetros ou decibéis. Kilowatts, hertz e terabytes são as dimensões que estão emergindo ao nosso redor.”
E aí, o que você achou da obra?

Li-Fi: a tecnologia que pode substituir o Wi-Fi

Li-Fi: a tecnologia que pode substituir o Wi-FiUm exemplo de lâmpadas de LED convencionais. (Fonte da imagem: Reprodução/MercadoLivre)
Você já pensou que a luz pode substituir o Wi-Fi? Se a resposta for “não”, saiba que essa ideia não é nova e que muitos pesquisadores estão apostando os seus esforços nela — empenho que pode resultar em uma tecnologia revolucionária.
A maior dificuldade até o momento é o fato que os dados são transmitidos através de “piscadas”, de modo que uma lâmpada acesa represente o padrão “1” e uma apagada o “0”. No entanto, a iluminação convencional de casas e escritórios é muito lenta para ser utilizada dessa maneira.
Por conta disso, os pesquisadores são obrigados a usar LEDs de um milímetro, que são muito caros e ocupam um espaço relativamente grande. Dessa maneira, a transmissão de dados por luz acaba sendo muito difícil de ser usada.

Um avanço que promete

Li-Fi: a tecnologia que pode substituir o Wi-FiOs microLEDs. (Fonte da imagem: Reprodução/Inovação Tecnológica)
Apesar desse grande obstáculo, a equipe de estudiosos liderada pelo professor Martin Dawson conseguiu avanços muito significativos. Eles estão usando LEDs que são mil vezes menores do que os de um milímetro, o que muda muita coisa.
Você pode achar que isso só deixa o trabalho mais difícil, mas essas lâmpadas podem piscar em uma frequência mil vezes maior do que os outros LEDs e ocupar um espaço mil vezes menor — ou seja, a eficiência é bem maior.
Para que você tenha uma ideia melhor, um “chip” de luz feito com esses microLEDs pode ser um milhão de vezes mais potente do que um chip feito com lâmpadas de LED de um milímetro — tudo isso é devido ao tamanho e a velocidade do novo produto.

E assim surgiu o Li-Fi

A conquista da equipe do professor Dawson começou a possibilitar a existência de uma tecnologia chamada Li-Fi — a primeira sílaba é proveniente da palavra “Light” —, que pode substituir o Wi-Fi em um futuro próximo.
Além disso, a utilização do microLED impede que os olhos humanos se incomodem com as piscadelas, já que eles não podem captar a velocidade com que elas acontecessem. Agora, só nos resta esperar para saber quando essa novidade vai começar a chegar ao mercado.

Jogar video games durante uma hora por dia aumenta a atividade cognitiva

Jogar video games durante uma hora por dia aumenta a atividade cognitiva
De acordo com o estudo de Adam Chie-Ming Oei e Michael Donald Patterson (vinculados à Nanyang Technological University, em Singapura), publicado na revista PLOS ONE de 13 de março, jogar video games durante uma hora todos os dias pode melhorar o desempenho subsequente de tarefas cognitivas que usem processos mentais semelhantes àqueles envolvidos no jogo – é como se você conseguisse empilhar caixas mais facilmente depois de jogar Tetris.
Usando participantes “não jogadores”, o estudo fez com que eles jogassem cinco games diferentes em seus smartphones em cinco dias da semana, por uma hora, durante um mês (a cada dia, uma participante jogava um título diferente). Os estilos de games usados foram um de formar conjuntos de três peças iguais, um simulador de vida virtual, um game de ação e um no qual era necessário encontrar objetos escondidos em um cenário bagunçado.
Jogar video games durante uma hora por dia aumenta a atividade cognitiva
Ao final do mês de “treinamento”, os pesquisadores descobriram o seguinte: games de ação melhoraram a capacidade de assimilar as informações de múltiplos objetos na tela em pouco tempo (quantidade de munição, onde estão os inimigos, o objetivo da fase etc.), enquanto os jogos de encontrar coisas escondidas, combinar três peças e de memória espacial aumentaram seu desempenho em tarefas envolvendo busca visual.
Embora outros estudos já tenham comprovado o aumento da atividade cognitiva por meio de jogos de ação, os autores citados afirmam que este é o primeiro a comparar diferentes gêneros na mesma pesquisa e mostrar que diferentes habilidades podem ser melhoradas ao jogar video games. Porém, eles ressaltam que a melhora não é permanente, funcionando como um músculo: você se mantém bom nas tarefas treinadas apenas enquanto continuar praticando.
Via BJ

Minuum espreme um teclado QWERTY virtual em uma única linha



Uma das maiores preocupações de fabricantes de smartphones e tablets, os teclados virtuais passaram por diversas transformações nos últimos anos. Reflexo disso é a criação do Minuum, solução que espreme todas as letras de um dispositivo em QWERTY em uma única linha para tornar mais fácil a digitação de textos completos.
O software pode ser movido e redimensionado livremente pelos usuários, usando algoritmos para prever o que está sendo escrito. Segundo os responsáveis pela novidade, ele age de maneira inteligente na detecção dos toques que você faz na tela, mesmo que eles errem em alguns milímetros o alvo pretendido.
Minuum espreme um teclado QWERTY virtual em uma única linha (Fonte da imagem: Reprodução/Indiegogo)
O Minuum também se adapta facilmente a sensores de rotação e a jogos eletrônicos, o que amplia os usos que é possível fazer com ele. Para que a tecnologia se torne realidade, seus desenvolvedores iniciaram uma campanha no site Indiegogo através da qual eles esperam obter o financiamento necessário para finalizá-lo.

Quer ganhar 100 mil dólares? Basta inventar uma camisinha high-tech!

Quer ganhar 100 mil dólares? Basta inventar uma camisinha high-tech!Já pensou em um preservativo feito de grafeno? (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
A camisinha pode ser considerada como uma das mais importantes invenções da humanidade. De maneira relativamente simples, o preservativo é capaz de impedir a contaminação de diversas doenças venéreas, além de garantir também que muitos bebês “não planejados” cheguem ao mundo.
Entretanto, sempre se pode melhorar. E esse parece ser o pensamento de Bill Gates, pois ele pagará nada menos do que a pequena bagatela de 100 mil dólares para quem conseguir apresentar um projeto de uma “camisinha da próxima geração”.
O prêmio é oferecido pelo Grand Challenges in Global Health Program, do Instituto Bill e Melinda Gates. A ideia é acelerar o aumento no uso da proteção, tudo para evitar cada vez mais as gestações indesejadas e, quem sabe, reduzir drasticamente o contágio de vírus como a AIDS.

Mãos à obra!

Segundo a descrição do “concurso” dentro do site, qualquer pessoa pode participar, seja você um empreendedor, inventor nas horas vagas, estudante ou mesmo um grande cientista. A sua meta é simples: conseguir criar um conceito que facilite a utilização do preservativo em homens e/ou mulheres, lembrando sempre de tentar vencer preconceitos e barreiras culturais.
Quer ganhar 100 mil dólares? Basta inventar uma camisinha high-tech! 
Lutando por um mundo melhor (Fonte da imagem: Reprodução/Bill and Melinda Gates Institute)

O texto do site dá algumas dicas de outros elementos nos quais o participante deve prestar atenção. Uma das razões de algumas pessoas não utilizarem os preservativos é a embalagem do produto, por isso, algo fácil de ser “superado” é algo muito bem-vindo. Novos materiais que sejam mais sensíveis do que o látex e aumentem a sensação de prazer também precisam ser estudados.
Como o próprio site da Fundação diz, “o pensamento não-ortodoxo é essencial para que se consiga superar os diversos desafios persistentes na saúde global”. Dito isso, a Fundação pede que todos os participantes “pensem fora da caixinha” e tragam novas ideias que possam ser úteis para toda a humanidade. Você tem alguma?